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Quem é o novo papa Leão XIV: americano de voz serena, com trajetória marcada pela América Latina e perfil reformista
Eleito nesta quinta-feira (8) como novo líder da Igreja Católica...
08 de Maio de 2025 às 14:52
Eleito nesta quinta-feira (8) como novo líder da Igreja Católica, o cardeal Robert Francis Prevost, agora papa Leão XIV, entra para a história como o primeiro pontífice norte-americano e o primeiro a vir de um país de maioria protestante. Aos 69 anos, nascido em Chicago, nos Estados Unidos, Prevost tem uma trajetória marcada pela missão religiosa na América Latina, especialmente no Peru, onde construiu a maior parte de sua carreira e ganhou projeção internacional dentro da Igreja.
Apesar da origem americana, o novo papa é profundamente ligado à realidade latino-americana. Ordenado padre em 1982, Prevost atuou como missionário no Peru a partir de 1984, inclusive durante o conturbado governo de Alberto Fujimori. Durante esse período, cobrou publicamente que o regime se desculpasse por violações de direitos humanos.
Com formação em teologia e direito canônico, é considerado um profundo conhecedor das normas que regem a Igreja. Estudou na União Teológica Católica de Chicago e, depois, em Roma, na Universidade de São Tomás de Aquino. Seu perfil é discreto, com fala calma e postura reservada. Apesar disso, é visto como um reformista, alinhado à linha de abertura e renovação promovida por Francisco.
Antes de ser eleito papa, ocupava dois dos cargos mais influentes no Vaticano: era prefeito do Dicastério para os Bispos, responsável pela nomeação episcopal em todo o mundo, e presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina.
Durante uma das internações do papa Francisco, Prevost foi o responsável por conduzir uma oração pública pela recuperação do então pontífice, um momento simbólico que agora ganha novo significado.
A eleição de Leão XIV ocorreu após um conclave de dois dias, iniciado na quarta-feira (7), com a participação de 133 cardeais, entre eles sete brasileiros. As primeiras três rodadas de votação — duas na manhã desta quinta-feira e uma na tarde anterior — não chegaram a um consenso, gerando a tradicional fumaça preta.
Na sacada da Basílica, dirigiu-se aos fiéis com um breve pronunciamento, pedindo orações e demonstrando serenidade diante do novo desafio
Apesar da origem americana, o novo papa é profundamente ligado à realidade latino-americana. Ordenado padre em 1982, Prevost atuou como missionário no Peru a partir de 1984, inclusive durante o conturbado governo de Alberto Fujimori. Durante esse período, cobrou publicamente que o regime se desculpasse por violações de direitos humanos.
Com formação em teologia e direito canônico, é considerado um profundo conhecedor das normas que regem a Igreja. Estudou na União Teológica Católica de Chicago e, depois, em Roma, na Universidade de São Tomás de Aquino. Seu perfil é discreto, com fala calma e postura reservada. Apesar disso, é visto como um reformista, alinhado à linha de abertura e renovação promovida por Francisco.
Antes de ser eleito papa, ocupava dois dos cargos mais influentes no Vaticano: era prefeito do Dicastério para os Bispos, responsável pela nomeação episcopal em todo o mundo, e presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina.
Durante uma das internações do papa Francisco, Prevost foi o responsável por conduzir uma oração pública pela recuperação do então pontífice, um momento simbólico que agora ganha novo significado.
A eleição de Leão XIV ocorreu após um conclave de dois dias, iniciado na quarta-feira (7), com a participação de 133 cardeais, entre eles sete brasileiros. As primeiras três rodadas de votação — duas na manhã desta quinta-feira e uma na tarde anterior — não chegaram a um consenso, gerando a tradicional fumaça preta.
Na sacada da Basílica, dirigiu-se aos fiéis com um breve pronunciamento, pedindo orações e demonstrando serenidade diante do novo desafio
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