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“Sou um filho de Santo Agostinho”: o que essa fala do papa Leão XIV revela sobre seu pontificado
Foto: Vatican News
08 de Maio de 2025 às 15:52
Durante sua primeira aparição pública como papa, Robert Prevost — agora Leão XIV — pronunciou uma frase simbólica: “Sou um filho de Santo Agostinho. Um agostiniano.” A afirmação, feita diante de milhares de fiéis na Praça de São Pedro, durante seu primeiro pronunciamento oficial e pode indicar os rumos espirituais e pastorais que o novo pontífice pretende imprimir à Igreja Católica.
Natural de Chicago e eleito nesta quinta-feira (8), Leão XIV tem uma ligação profunda com a espiritualidade agostiniana. Em 1º de setembro de 1977, ingressou no noviciado da Ordem de Santo Agostinho (OSA), na província de Nossa Senhora do Bom Conselho, em St. Louis. Emitiu seus votos solenes em 29 de agosto de 1981, consolidando sua consagração à vida religiosa segundo os ensinamentos do bispo de Hipona, uma das figuras mais influentes do cristianismo.
A citação de Santo Agostinho não foi aleatória. Leão XIV carrega em seu lema episcopal a frase “In Illo uno unum”, que significa “No único [Cristo], somos um”. Trata-se de uma passagem extraída de um sermão agostiniano sobre o Salmo 127, que expressa o ideal de unidade na diversidade, característica marcante do pensamento do santo. Esse princípio — o de que todos os cristãos formam um só corpo em Cristo — pode sinalizar a intenção do novo papa de buscar coesão, reconciliação e diálogo dentro e fora da Igreja.
A tradição agostiniana valoriza a interioridade, a busca pela verdade, a caridade fraterna e a comunhão entre os membros da comunidade cristã. Esses pilares podem servir de bússola espiritual para o pontificado de Leão XIV, especialmente em tempos de tensões internas na Igreja, desafios geopolíticos e transformações culturais globais.
Mais do que uma escolha espiritual, assumir publicamente sua identidade agostiniana diante do mundo é também um gesto de clareza: Leão XIV parece disposto a conduzir a Igreja com base na razão iluminada pela fé, na escuta das inquietações humanas e na construção de pontes entre diferentes realidades, como fazia o santo que tanto admira.
A frase, portanto, vai além de um gesto pessoal de devoção. Ela é um indicativo da visão de Igreja que Leão XIV pretende representar: uma Igreja enraizada na tradição, mas com o coração aberto ao mundo contemporâneo — tal como ensinava Agostinho.
Natural de Chicago e eleito nesta quinta-feira (8), Leão XIV tem uma ligação profunda com a espiritualidade agostiniana. Em 1º de setembro de 1977, ingressou no noviciado da Ordem de Santo Agostinho (OSA), na província de Nossa Senhora do Bom Conselho, em St. Louis. Emitiu seus votos solenes em 29 de agosto de 1981, consolidando sua consagração à vida religiosa segundo os ensinamentos do bispo de Hipona, uma das figuras mais influentes do cristianismo.
A citação de Santo Agostinho não foi aleatória. Leão XIV carrega em seu lema episcopal a frase “In Illo uno unum”, que significa “No único [Cristo], somos um”. Trata-se de uma passagem extraída de um sermão agostiniano sobre o Salmo 127, que expressa o ideal de unidade na diversidade, característica marcante do pensamento do santo. Esse princípio — o de que todos os cristãos formam um só corpo em Cristo — pode sinalizar a intenção do novo papa de buscar coesão, reconciliação e diálogo dentro e fora da Igreja.
A tradição agostiniana valoriza a interioridade, a busca pela verdade, a caridade fraterna e a comunhão entre os membros da comunidade cristã. Esses pilares podem servir de bússola espiritual para o pontificado de Leão XIV, especialmente em tempos de tensões internas na Igreja, desafios geopolíticos e transformações culturais globais.
Mais do que uma escolha espiritual, assumir publicamente sua identidade agostiniana diante do mundo é também um gesto de clareza: Leão XIV parece disposto a conduzir a Igreja com base na razão iluminada pela fé, na escuta das inquietações humanas e na construção de pontes entre diferentes realidades, como fazia o santo que tanto admira.
A frase, portanto, vai além de um gesto pessoal de devoção. Ela é um indicativo da visão de Igreja que Leão XIV pretende representar: uma Igreja enraizada na tradição, mas com o coração aberto ao mundo contemporâneo — tal como ensinava Agostinho.
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