SÓCIO DE LABORATÓRIO ENVOLVIDO NO TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS INFECTADOS COM HIV É PRESO NO RJ
Segundo a Polícia Civil, a ação aconteceu durante a operação “Verum”, que tem como objetivo identificar os suspeitos de envolvimento no caso...
Por Letícia Barroso
14 de Outubro de 2024 às 10:28
Foi preso nesta segunda-feira (14) o sócio do laboratório de análises clínicas PCS Saleme, envolvido na emissão de laudos falsos que resultaram no transplante de órgãos infectados com HIV no Estado do Rio.
Segundo a Polícia Civil, a ação aconteceu durante a operação “Verum”, que tem como objetivo identificar os suspeitos de envolvimento no caso. Agentes também cumprem 11 mandados de busca e quatro de prisão na capital do Rio e em Nova Iguaçu.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a suspeita é de que o grupo também tenha falsificado laudos em outras ocasiões.
O caso dos transplantes de órgãos contaminados com HIV veio à tona na última sexta-feira (11). Segundo as investigações, pelo menos seis pacientes foram infectados partir de exames falso-negativos de dois doadores.
Por conta disso, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) abriu um inquérito para apurar as possíveis irregularidades no programa de transplantes no Estado do Rio. Além disso, o órgão solicitou, no prazo de 15 dias, a cópia do laudo de inspeção da Vigilância Estadual de Saúde no laboratório PCS Saleme.
O MPRJ também pediu que ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) também forneça, no prazo de 15 dias, a cópia do laudo de vistoria do estabelecimento.
Em nota ao Jornalismo da Real FM, a Secretaria Estadual de Saúde disse que “considera o caso inadmissível”. A pasta informou que, após a ciência do caso, suspendeu o serviço com o estabelecimento. Além disso, “o laboratório foi interditado cautelarmente e os exames para recebimento de órgãos passaram a ser realizados pelo Hemorio”.
O governo estadual ainda disse que “uma comissão multidisciplinar foi criada para acolher os pacientes afetados e, imediatamente, foram tomadas medidas para garantir a segurança dos transplantados”. Uma sindicância também foi instaurada para identificar e punir os responsáveis.
Já a Anvisa disse que a contaminação de pacientes transplantados no Rio de Janeiro “é uma ocorrência grave”. A agência informou que as Vigilâncias Sanitárias estadual e municipal e o Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde vêm coordenando uma série de ações para investigar a contaminação.
A Anvisa ainda afirmou que “continuará acompanhando e atuando oportunamente no que for necessário”.
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Segundo a Polícia Civil, a ação aconteceu durante a operação “Verum”, que tem como objetivo identificar os suspeitos de envolvimento no caso. Agentes também cumprem 11 mandados de busca e quatro de prisão na capital do Rio e em Nova Iguaçu.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a suspeita é de que o grupo também tenha falsificado laudos em outras ocasiões.
O caso dos transplantes de órgãos contaminados com HIV veio à tona na última sexta-feira (11). Segundo as investigações, pelo menos seis pacientes foram infectados partir de exames falso-negativos de dois doadores.
Por conta disso, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) abriu um inquérito para apurar as possíveis irregularidades no programa de transplantes no Estado do Rio. Além disso, o órgão solicitou, no prazo de 15 dias, a cópia do laudo de inspeção da Vigilância Estadual de Saúde no laboratório PCS Saleme.
O MPRJ também pediu que ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) também forneça, no prazo de 15 dias, a cópia do laudo de vistoria do estabelecimento.
Em nota ao Jornalismo da Real FM, a Secretaria Estadual de Saúde disse que “considera o caso inadmissível”. A pasta informou que, após a ciência do caso, suspendeu o serviço com o estabelecimento. Além disso, “o laboratório foi interditado cautelarmente e os exames para recebimento de órgãos passaram a ser realizados pelo Hemorio”.
O governo estadual ainda disse que “uma comissão multidisciplinar foi criada para acolher os pacientes afetados e, imediatamente, foram tomadas medidas para garantir a segurança dos transplantados”. Uma sindicância também foi instaurada para identificar e punir os responsáveis.
Já a Anvisa disse que a contaminação de pacientes transplantados no Rio de Janeiro “é uma ocorrência grave”. A agência informou que as Vigilâncias Sanitárias estadual e municipal e o Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde vêm coordenando uma série de ações para investigar a contaminação.
A Anvisa ainda afirmou que “continuará acompanhando e atuando oportunamente no que for necessário”.
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil