PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DA REDE MUNICIPAL ENTRAM EM GREVE NESTA TERÇA-FEIRA EM RESENDE
Foto: Sepe
Por Ana Clara Monteiro
03 de Dezembro de 2024 às 10:16
Professores da rede municipal de ensino de Resende anunciaram uma paralisação de 24h a partir desta terça-feira (3). De acordo com profissionais da categoria, a greve foi decidida em Assembleia que aconteceu na última semana. Às 8h30 desta terça, os profissionais fizeram um ato na sede da Secretaria Municipal de Educação e se reuniram com autoridades.
Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), o município quer reduzir tempos de aula de disciplinas e aumentar a carga horária de trabalho dos professores, sem acréscimo no salário. De acordo com o sindicato, “o cálculo passaria a ser contado em minutos e não em ‘tempos de aula’, como é atualmente”.
Em nota, o Sepe citou que a carga horária do professor deve ser composta de, no máximo, 2/3 com atividades de interação com os educandos (horas-aula) e o restante para planejamento de aulas, estudo, correção de provas e trabalhos e participação de reunião pedagógica (1/3 para planejamento).
Além disso, os professores e orientadores rejeitam as mudanças na matriz curricular que diminuem tempos de aulas de algumas disciplinas. A categoria também alega que a prefeitura de Resende não pagou uma das parcelas de 11% dos 33% prometida após a mobilização do Sepe.
“A atual proposta também "engessa" as escolas na medida em que torna obrigatórios os projetos pedagógicos em Matemática Fundamental e Interpretação Textual, retirando das escolas a flexibilidade que havia quanto à escolha dos projetos. Cada escola, de acordo com suas especificidades, poderia colocar o projeto que mais atenderia aos alunos”, acrescenta a nota.
Em nota, a prefeitura de Resende informou ao jornalismo da Real FM que a Secretaria Municipal de Educação “paga todos os benefícios que a categoria tem direito. Inclusive, voltou a pagar, em 2017, todos os abonos pecuniários que não eram pagos desde 2013, além de ter implementado o piso nacional, uma reivindicação antiga da categoria. A Secretaria Municipal de Educação informa que já havia agendado uma reunião para quarta-feira (4) para discutir os assuntos questionados, mas também atendeu nesta terça (3), presencialmente, os professores que estiveram na SME e representantes do Sepe para os devidos esclarecimentos sobre os pontos apresentados, relacionados à carga horária, cumprimento de 1/3, e a matriz curricular”.
A gestão municipal informou ainda que a reunião previamente agendada para quarta-feira (4), com os professores representantes por unidade escolar, de Ensino Fundamental 2, está mantida.
De acordo com a prefeitura de Resende, em torno de 8% dos professores aderiu a paralisação.
Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), o município quer reduzir tempos de aula de disciplinas e aumentar a carga horária de trabalho dos professores, sem acréscimo no salário. De acordo com o sindicato, “o cálculo passaria a ser contado em minutos e não em ‘tempos de aula’, como é atualmente”.
Em nota, o Sepe citou que a carga horária do professor deve ser composta de, no máximo, 2/3 com atividades de interação com os educandos (horas-aula) e o restante para planejamento de aulas, estudo, correção de provas e trabalhos e participação de reunião pedagógica (1/3 para planejamento).
Além disso, os professores e orientadores rejeitam as mudanças na matriz curricular que diminuem tempos de aulas de algumas disciplinas. A categoria também alega que a prefeitura de Resende não pagou uma das parcelas de 11% dos 33% prometida após a mobilização do Sepe.
“A atual proposta também "engessa" as escolas na medida em que torna obrigatórios os projetos pedagógicos em Matemática Fundamental e Interpretação Textual, retirando das escolas a flexibilidade que havia quanto à escolha dos projetos. Cada escola, de acordo com suas especificidades, poderia colocar o projeto que mais atenderia aos alunos”, acrescenta a nota.
Em nota, a prefeitura de Resende informou ao jornalismo da Real FM que a Secretaria Municipal de Educação “paga todos os benefícios que a categoria tem direito. Inclusive, voltou a pagar, em 2017, todos os abonos pecuniários que não eram pagos desde 2013, além de ter implementado o piso nacional, uma reivindicação antiga da categoria. A Secretaria Municipal de Educação informa que já havia agendado uma reunião para quarta-feira (4) para discutir os assuntos questionados, mas também atendeu nesta terça (3), presencialmente, os professores que estiveram na SME e representantes do Sepe para os devidos esclarecimentos sobre os pontos apresentados, relacionados à carga horária, cumprimento de 1/3, e a matriz curricular”.
A gestão municipal informou ainda que a reunião previamente agendada para quarta-feira (4), com os professores representantes por unidade escolar, de Ensino Fundamental 2, está mantida.
De acordo com a prefeitura de Resende, em torno de 8% dos professores aderiu a paralisação.